terça-feira, 26 de março de 2013

AVISOS DO GEV DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM

No próximo dia 30 de março de 2013, sábado, não haverá a reunião do Grupo Esperança Viva, em razão de ser Sábado Santo cada membro é convidado a participar em sua comunidade paroquial da Vigília Pascal.

No próximo dia 06 de abril de 2013, sábado, é a Romaria da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim ao Covento de Nossa Senhora da Penha e, também, a Romaria dos Homens (no período da noite). Pelo terceiro ano consecutivo o GEV de Cachoeiro de Itapemirim vai se fazer presente nesse evento de fé. Caso queira fazer parte desse grupo que caminhará com Nossa Senhora da Penha na Romaria dos Homens, ligue para nós: 28 3511-6732 (falar com Botelho).

Nesse dia 06 de abril de 2013, haverá reunião normalmente em Cachoeiro de Itapemirim do GEV.

PALAVRA DE VIDA DIÁRIA - 26/03/2013


Reclinar-se sobre o peito de Jesus.

Judas foi rápido para trair. A traição é assim. Traímos por meio do pecado, do egoísmo, do temperamento explosivo e do próprio vício. Não desejamos trair o amor de Deus. Por isso mesmo, nesta semana, podemos gastar mais tempo reclinando nossa vida sobre o peito de Jesus (na sua palavra, no sacrário, na oração, no irmão, nos atos amor, etc...). Um instante de traição pode trazer prazer por um momento e escuridão para vida toda. Quem se aconchega junto a Jesus, como João, permanece fiel ao amor.

Palavra de Deus para ser vivida no dia de hoje: Jo 13, 21-38

sábado, 23 de março de 2013

REFLEXÃO PARA O DOMINGO DE RAMOS

Cidade do Vaticano (RV) - A Ceia, a última Ceia de Jesus, é a prefiguração de sua entrega a Deus por nós e a conclusão de sua missão. Nela ele promete a restauração da humanidade e nos associa ao seu destino. “Fazei isto em memória de mim” é um mandamento convite para nos identificarmos com ele, para repartirmos nossa vida com os outros. Quando celebramos a Eucaristia, o “partir o pão eucarístico” é porque já o fizemos com nosso pão diário e com toda a nossa vida e pretendemos continuar nesse partilhar nossa vida.
Também dentro do contexto eucarístico Lucas nos coloca a atitude cristã do serviço, do ser o último. Jesus diz: “Entre vós o maior seja como o mais novo, e o que manda, como quem está servindo”. “…estou no meio de vós como aquele que serve.” Servir, dentro da visão cristã, significa ocupar mesmo o último lugar, ser autoridade significa servir!

São Lucas, no relato da Paixão, destaca a bondade e a misericórdia do senhor.
Já no horto Jesus impede que Pedro pague mal com mal, e lhe diz para “guardar sua espada dentro da bainha”. A atitude dos cristãos para com seus adversários deverá ser a do perdão. Para Jesus, o seu discípulo não tem inimigo, aliás, o inimigo, aquele que deverá ser destruído, esmagado é o demônio. Os demais, os que fazem mal são vistos como adversários que deverão ser trabalhados para que se libertem do mal e se salvem.

Mais adiante, dentro do relato da paixão, ao ser negado por aquele a quem confiaria as suas ovelhas – Pedro -, olha-o com carinho e compreensão por sua fraqueza e a reação de Pedro foram as lágrimas de profundo arrependimento. Por isso, por essa experiência e por outras, Pedro escreveu em sua primeira: “ultrajado, não retribuía com idêntico ultraje; ele, maltratado não proferia ameaças” (1Pd2, 23).

Antes de dar o último suspiro Jesus disse: “Pai, perdoa-lhes este pecado, porque não sabem o que fazem!” (Lc 23,34)
Em seu relato São Lucas comenta a atitude de pessoas como Herodes e as mulheres que estavam pelo caminho do calvário. Herodes vê Jesus como um proporcionador de benefícios. Mas Jesus não é um mercador, mas sim alguém que age em nome do Pai. Diante das mulheres que choram pelo caminho ao ver suas dores, Jesus reconhece nelas e em seus filhos os frágeis que penam por causa do interesse dos poderosos.

Finalmente Lucas apresenta Jesus morrendo entre dois bandidos. Ele nasceu entre animais, em uma estrebaria e suas primeiras visitas foram os pastores, gente impura para os judeus. Mais tarde chegam os magos, pagãos! Também ao longo de sua vida Jesus se relaciona continuamente com os desprezados da sociedade de seu tempo, os considerados impuros, como os publicanos, as meretrizes, os pecadores. Agora, na hora da morte, seus companheiros são bandidos! Seus discípulos se mantêm à distância, mas ao lado estão os dois ladrões.

Fazei isto em minha memória, tomai e comei, partilhar a vida! Celebremos a Paixão de Jesus, sua Páscoa, acolhendo o pecador, partilhando nossa fé na vitória da Vida, na certeza da vitória do perdão! O que recebemos de graça, de graça devemos dar. Recebemos o perdão de Deus mediante a redenção de Jesus Cristo! (CA)
 
Fonte: Site da Rádio Vaticano

PALAVRA DE VIDA DIÁRIA - 23/03/2013

Eu os libertarei de todos os pecados
 
Todos nós buscamos a liberdade. Fomos criados para sermos livres. O amor de Deus perdoa, liberta e faz feliz. A confissão dos pecados, nos ajuda a recomeçar diante de Deus e das pessoas. Os próximos dias serão propícios para uma boa revisão de vida e libertação dos pecados. É tempo para a nossa libertação, paga por Jesus na cruz.
 
Palavra de Deus para ser vivida neste dia: Ez 37, 21-28
 

sexta-feira, 22 de março de 2013

PALAVRA DE VIDA DIÁRIA - 22/03/2013


O Senhor está ao meu lado.

Quem vive para Deus, em muitos momentos sofrerá perseguições e críticas. Pode ser que na sua vida existam também aqueles que esperam por uma falha sua para te criticar. Mas o mais importante é acreditar no bem e permanecer fiel. O vício e o pecado, só precisam de uma chance para entrar na nossa vida. Diante das tentações e perseguições, lembremos sempre de quem está conosco. Não tenha medo. Deus está bem perto de você.

Palavra de Deus a ser vivida neste dia: Jr 20, 10-13

quinta-feira, 21 de março de 2013

PALAVRA DE VIDA DIÁRIA - 21/03/2013


Guarda a minha aliança.

Deus sempre promete grandes coisas para nós. Quem escolhe Deus como o tudo de sua vida, sempre receberá tudo dEle. Viva hoje esta união com Ele na oração, nos atos de amor, no arrependimento, na eucaristia... guardar a aliança é amar sempre.

Palavra de Deus para ser vivida neste dia: Gn 17, 3-9 

quarta-feira, 20 de março de 2013

PALAVRA DE VIDA DIÁRIA - 20/03/2013

A verdade vos libertará.

As mentiras e omissões causam grandes males à nossa alma e a vida das pessoas. Viver com mentiras é viver uma vida falsa. Quem não é verdadeiro logo verá desabar a própria vida. A mentira não consegue manter-se para sempre. Viver na verdade é também reconhecer erros e limites. É a capacidade de confessar os próprios pecados e recomeçar. É antes de tudo, acreditar na força da Palavra que nos faz livres. Recuperação na mentira não funciona. Quem vive a Palavra se liberta das mentiras do passado.

Palavra de Deus para ser vivida neste dia: Jo 8, 31-42

terça-feira, 19 de março de 2013

PALAVRA DE VIDA DIÁRIA - 19/03/2013


Sermos justos como José.

Diante das decisões e atitudes que você não compreende faça como José. Não julgue. Mesmo diante daquilo que você pensa ser errado, não julgue. Peça ajuda, recorra à oração e cuide para não tomar decisões precipitadas. Decisões tomadas sem clareza podem fazer mal a muitos. Quem é justo também é paciente e não sai desmascarando ou acusando pessoas. Jesus está presente em todos, também em quem errou.

Palavra de Deus para ser vivida nesta dia: Mt 1, 16.18-21.24 

PRIMEIRA MISSA DO PAPA FRANCISCO: "CUIDAR DAS PESSOAS QUE ESTÃO NA PERIFERIA DO NOSSO CORAÇÃO"

Cidade do Vaticano (RV) – Na solenidade de São José, Papa Francisco dedicou toda a sua homilia às virtudes do patrono da Igreja – e como podemos nos inspirar em suas qualidades.

Logo no início, recordou seu Predecessor, que celebra seu onomástico, para que o acompanhemos com a oração, “cheia de estima e gratidão”.

Comentando as leituras do dia, falou da missão de José: ser custos, guardião. Guardião de quem? De Maria e de Jesus, mas é uma guarda que depois se alarga à Igreja. Uma guarda que se realiza com discrição, com humildade, no silêncio, mas com uma presença constante e uma fidelidade total, mesmo quando não consegue entender.

“Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio.”

José responde à vocação de Deus com disponibilidade e prontidão; tendo Cristo no centro da vocação cristã. Entretanto, a vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Génesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos.

É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família. É viver com sinceridade as amizades. “Sejam guardiões dos dons de Deus!”

E quando o homem falha nesta responsabilidade, quando não cuida da criação e dos irmãos, então encontra lugar a destruição e o coração fica ressequido. “Infelizmente, em cada época da história, existem «Herodes» que tramam desígnios de morte, destroem e deturpam o rosto do homem e da mulher.”

Papa Francisco pediu “por favor” aos que ocupam cargos de responsabilidade em âmbito econômico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: “Sejamos ‘guardiões’ da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! Mas, para «guardar», devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura”.

A seguir, Francisco falou do início do seu ministério como novo Bispo de Roma, Sucessor de Pedro, que inclui também um poder. Mas de que poder se trata? – questionou, respondendo com o convite de Jesus a Pedro: apascenta as minhas ovelhas.

“Jamais nos esqueçamos que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afeto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão.”

Este é o serviço que o Bispo de Roma e todos nós somos chamados a cumprir: dar esperança perante tantos ‘pedaços de céu cinzento’.

“Guardar a criação, cada homem e cada mulher, com um olhar de ternura e amor, é abrir o horizonte da esperança, é abrir um rasgo de luz no meio de tantas nuvens, é levar o calor da esperança! Para nós cristãos, a esperança que levamos tem o horizonte de Deus que nos foi aberto em Cristo, está fundada sobre a rocha que é Deus”, concluiu Papa Francisco, pedindo a intercessão da Virgem Maria, de São José, de São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para que o Espírito Santo acompanhe o seu ministério.

Fonte: Site da Rádio Vaticano

sábado, 16 de março de 2013

REFLEXÃO PARA O 5º DOMINGO DA QUARESMA

Cidade do Vaticano (RV) - No Evangelho deste domingo temos a má vontade e a hipocrisia, de um lado, e a justiça e bondade de Deus, do outro. Evidentemente, o Amor é mais inteligente e vence a hipocrisia.

Uma mulher é apanhada em adultério. Naquela época cometer adultério não significava necessariamente estar com outra pessoa, mas bastava apenas a insinuação. Preferimos entender assim, já que não se fala do parceiro com quem a adúltera pecava. Os fariseus, plenos de malícia, mais uma vez preparam uma cilada para que Jesus caia como blasfemo e entre em contradição com sua doutrina, a do amor. Podemos ver aí duas atitudes: Do lado dos fariseus temos pessoas altamente preocupadas pela legalidade e pelo cumprimento das prescrições mosaicas. Elas não suportam o pecado, dos outros! Por isso Jesus diz : “Quem não tiver pecado, atire a primeira pedra!” Existem pessoas que têm verdadeira obsessão pelos pecados, sobretudo sexuais, dos outros. Por que se deleitam em divulgar os pecados dos outros? Sempre arranjam justificativas para isso. Serão de fato puros e inocentes estes pregoeiros da moral?
Por outro lado Jesus, condoído pelo vexame e constrangimento vivido pela mulher, quer ajudá-la, quer revesti-la com a dignidade que havia perdido – por seu pecado e pela exposição feita pelos fariseus - , quer levantá-la. Afinal ele veio para salvar, para dar vida!

Mas nesse “imbroglio” está em jogo a missão de Jesus como Redentor – e é isso que os fariseus desejam verdadeiramente atingir. Podemos dizer que os fariseus queriam pegar dois coelhos com uma única cajadada: eliminar a mulher e desmoralizar Jesus, destruí-lo.

O Senhor, conhecendo os corações e pleno de sabedoria, dá tempo ao seu sentimento humano e respira fundo, rabiscando no chão. Depois, levanta a cabeça e, senhor da situação, com toda serenidade diz: “Quem não tiver pecado, atire a primeira pedra!” Quem dentre os presentes jamais tivera um pensamento impuro? Quem dentre os presentes foi feito de natureza diferente? Quem dentre os presentes respeitava plenamente os dez mandamentos?

O pecado é um mal que fere o homem. Por isso, Deus o detesta, Jesus o detestou. Mas ele não condena o pecador, ao contrário, ele veio salvar o pecador, veio dar sua vida para salvá-lo. O que Jesus mais deseja é a salvação de quem errou. Ele não veio para julgar, mas para salvar!

Aprendamos com o Senhor. Qualquer que seja a situação que estejamos, qualquer que seja o deslize de um irmão nosso, seja ele quem for, sejamos discípulos do Mestre e procuremos salvar, vestir de dignidade quem a perdeu. Isso não significa acobertar o pecado e deixar a vítima de lado, mas ter um coração como o de Deus, onde existe lugar para todos. Deus é vida, sejamos também vida!

Pe. César Augusto dos Santos
 
Fonte: Site da Rádio Vaticano

PALAVRA DE VIDA DIÁRIA - 16/03/2013

Ninguém jamais falou como este homem.
 
A autoridade de Jesus não está no discurso, mas na Palavra de Deus. Ele é a Palava. Quando vivemos experiências concretas nos tornamos, de certa forma, Palavra de Deus. Corte do seu dia comentários negativos e as conversas imorais. Corte as conversas sobre drogas ou sobre as "vantagens" dos erros do passado. Antes, testemunhe o bem. Deus quer falar através de você e dar alegria para muitos.
 
Palavra de Deus a ser vivida: Jo 7, 40-53

sexta-feira, 15 de março de 2013

PALAVRA DE VIDA DIÁRIA - 15/03/2013

Do coração atribulado está perto o Senhor.

Deus está sempre conosco, e em particular no momento de dor. Se o amamos, queremos abraçá-lo. Jesus, Homem-Deus, se fez dor por nós. Podemos abraçar Jesus em cada dificuldade ou situação dolorosa. O cristão verdadeiro não gosta de sofrer, mas ama Jesus em cada sofrimento. Ele é Deus, crucificado e abandonado.

Palavra de Deus para ser vivida: Salmo 33(34)

quinta-feira, 14 de março de 2013

PALAVRA DE VIDA DIÁRIA - 14/03/2013

Acreditar nas Palavras de Jesus.

Somos capazes de acreditar em pessoas, na mídia, em promessas, nas drogas, propostas... Por que não dar uma chance para a Deus em sua vida? A proposta de hoje nos lança na vida da Palavra: Amar, recomeçar, perdoar, fazer um ato de amor, amar por primeiro, ir além da dor, servir, amar o inimigo... O amor nos faz crer.

Palavra de Deus para ser vivida: Jo 5, 31-47 

quarta-feira, 13 de março de 2013

BIOGRAFIA DO PAPA FRANCISCO I

 
Cidade do Vaticano (RV) - O novo pontífice é o Cardeal Jorge Mario Bergoglio, Papa Francisco, que nasceu em Buenos Aires, na Argentina, em 17 de dezembro de 1936.

O Papa jesuíta se formou como técnico químico, mas depois escolheu a estrada do sacerdócio e entrou para o seminário de Vila Devoto. Em 11 de março de 1958, passou para o noviciado da Companhia de Jesus. Completou os estudos humanistas no Chile e em 1963, de volta a Buenos Aires, formou-se em Filosofia na Faculdade de Filosofia do colégio máximo São José de São Miguel.

De 1964 a 1965, ensinou literatura e psicologia no Colégio da Imaculada de Santa Fé e, em 1966, ensinou essas mesmas matérias no Colégio do Salvador, em Buenos Aires.

De 1967 a 1970 estudou teologia na Faculdade de Teologia do Colégio São José, de São Miguel, onde se formou.

Em 13 de dezembro de 1969 foi ordenado sacerdote.

Em 1970-1971, completou o terceiro ciclo de formação em Alcalá de Henares (Espanha), e em 22 de abril de 1973 fez a profissão perpétua.

Foi mestre de noviços em Villa Barilari, San Miguel (1972-1973), professor na Faculdade de Teologia, Consultor da Província e Reitor do Colégio máximo. Em 31 de julho de 1973, foi eleito provincial da Argentina, cargo que desempenhou por seis anos.
 
Fonte: Site da Rádio Vaticano

HABEMUS PAPAM: FRANCISCO I



Cidade do Vaticano (RV) - "Annuntio vobis gaudium magnum: habemus Papam!”
Eminentissimum ac reverendissimum dominum, dominum, Giorgio Marium Sanctae Romanae Ecclesiae Cardinalem Bergoglio, qui sibi nomen imposuit Francisco I.

O Cardeal Arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergloglio, 76 anos é o 265° sucessor de Pedro, assumindo o nome de Francisco I. Foi eleito no 5° escrutínio no segundo dia do Conclave.

Às 20hs12min do dia 13 de março de 2013 o protodiácono Jean-Louis Tauran proclamou a famosa fórmula do Habemus Papam, no balcão Central da Basílica de São Pedro.

Às 20h23 o recém-eleito assomou ao balcão.
 
Fonte: Site da Rádio Vaticano

PALAVRA DE VIDA DIÁRIA - 13/03/2013

Fazer a vontade do Pai

Quem quer agradar o mundo recebe as alegrias que vem dele. E estas mais cedo ou mais tarde escravizam. Só consegue receber as graças e a alegria de Deus quem faz a vontade dEle. A vontade Dele sempre liberta. É você quem faz a escolha.

Palavra de Deus para ser vivida: Jo 5, 17-30

terça-feira, 12 de março de 2013

PALAVRA DE VIDA DIÁRIA - 12/03/2013

Não voltes a pecar, para que não te aconteça coisa pior.

Jesus não fez nenhuma ameaça. Ele apresentou algo lógico. Quando conhecemos o amor de Deus e depois voltamos ao erro, aquilo que experimentamos é sempre pior. O Amor faz sempre de você uma pessoa nova, que recomeça, perdoa, ajuda, doa... que é feliz. Para que voltar ao erro?

Palavra de Deus para este dia: Jo 5, 1-16 

sábado, 9 de março de 2013

REFLEXÃO PARA O 4º DOMINGO DA QUARESMA

Cidade do Vaticano (RV) - O Evangelho do Filho Pródigo nos fala, entre outras mensagens, das relações afetiva e serviçal.
O filho mais novo tem para com o pai uma grande confiança, apesar de, no início, ter agido de modo egoísta. Quando se reconheceu pecador, quando percebeu o erro cometido, não ficou com medo do pai, mas ao contrário, recordou a bondade, a prodigalidade de seu pai e resolveu voltar para casa. Ele sabia quem era seu pai e o respeitava bastante. Por isso voltou. No fundo ele havia experimentado o que era ser amado.

O mais velho, apesar de jamais ter se afastado do lado do pai, tinha uma relação de empregado com seu patrão. Ele está preso ao que fez e ao que deixou de fazer. Não conheceu o verbo amar, o verbo perdoar, o verbo querer, no sentido de querer bem. Sua relação não era de ternura, mas de trocas.

A grandeza de um homem não está em cumprir leis como um servo, mas em viver o amor, a grandeza do perdão, saber entender o outro e abraçá-lo.

Deus nos criou para isso, para sermos sua imagem e semelhança e não para termos uma relação empobrecedora. Não nos deixemos apequenar por nada. Nossa vocação é sermos sacramento de amor, do perdão, do acolhimento de Deus em meio aos homens.

A segunda leitura complementa este pensamento quando diz: “Tudo agora é novo. E tudo vem de Deus, que, por Cristo nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação”.

A sociedade julga as pessoas pela aparência, pela cultura, pelas posses. No ambiente da Igreja se julga as pessoas pelo engajamento, pela boa ou má conduta. Paulo diz que Deus não imputou ao mundo as suas faltas. Ao contrário, mais adiante acrescenta: “Aquele que não cometeu nenhum pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nos tornemos justiça de Deus”.

Ora, estar em Cristo significa estar em íntima relação com Deus e com o outro, é ser nova criatura.

O cristão é nova criatura porque pelo batismo renasceu pelo espírito, e isto provoca atitudes novas.

O filho mais novo, aparentemente grande pecador, mostrou ser nova criatura porque baseou sua atitude de retornar à casa confiando exclusivamente na misericórdia do pai. Já o mais velho, cobrando do pai a justiça, por causa de seu trabalho, não entendeu a gratuidade do amor e permaneceu do lado de fora, na escuridão, sem provar a alegria da gratuidade.

Somente com uma atitude como a do caçula, confiando unicamente no amor e no perdão do pai, poderemos ressuscitar na Páscoa e ser novas criaturas.

Padre César Augusto dos Santos
 
Fonte: Site da Rádio Vaticano

PALAVRA DE VIDA DIÁRIA - 09/03/2013

Quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será exaltado.
 
Aquele que reconhece os próprios limites e pecados permite a ação de Deus na própria vida. Muitas vezes nos achamos muito certos, muito justos, muito bons. Só Deus é plenamente Bom e Justo. A caridade para com irmão que errou ilumina a vida e ajuda a superar a própria fraqueza. Nunca somos “mais” que os outros. Diante do limite alheio podemos sim “amar mais”. A humildade faz milagres.
 
Palavra de Deus para ser vivida: Lc 18, 9-14

sexta-feira, 8 de março de 2013

PALAVRA DE VIDA DIÁRIA - 08/03/2013

Amarás o Senhor teu Deus a amarás o teu próximo.

Este dois mandamentos não se separam. Demonstramos amor a Deus amando o próximo. Quem ama o outro descobre o amor em si mesmo, em Deus e no irmão. O seu próximo é aquele que está do seu lado no momento presente da vida. Poderíamos hoje sorrir para Deus no outro, preparar o café para Deus no outro, trabalhar, atender bem as pessoas, assumir algo que ninguém quer fazer... para Deus no próximo.

Palavra de Deus para ser vivida: Mc 12, 28-34

quinta-feira, 7 de março de 2013

PALAVRA DE VIDA DIÁRIA - 07/03/2013

Ouvir a voz de Deus.

A voz de Deus é a sua Palavra que está na Escritura. Escutamos a sua voz quando, ouvindo a Palavra a colocamos em prática. Não é simplesmente ouvir, mas mover-se em atenção à Palavra. Ouve verdadeiramente a Palavra quem se dispõe a viver na prática.

Palavra de Deus para ser vivida neste dia: Jr 7, 23-28.

quarta-feira, 6 de março de 2013

PALAVRA DE VIDA DIÁRIA - 06/03/2013

Praticar e ensinar.

É positivo pensar algo bom. Porém são nossas atitudes que nos dão autoridade. Podemos gastar muito tempo falando ou darmos o exemplo fazendo. Quem ama nem sempre precisa falar. A Palavra é, em primeiro lugar, para ser vivida. E depois, quando for necessário comunicar, faça com a autoridade de quem fez a experiência.

Palavra de Deus para o dia de hoje: Mt 5, 17-19.

terça-feira, 5 de março de 2013

REUNIÕES DE MARÇO/2013

As reuniões do Grupo Esperança Viva de Cachoeiro de Itapemirim, desde o primeiro sábado deste mês, retornaram para os sábados, sempre no horário das 16h30min, na Igreja Catedral de São Pedro Apóstolo, eis os dias:

02/03/2013 - a partir das 16h30min;

09/03/2013 - a partir das 16h30min;

16/03/2013 - a partir das 16h30min;

23/03/2013 - a partir das 16h30min;

30/03/2013 - Sábado Santo e não haverá reunião, cada participante do GEV é convidado a vivenciar a Vigília Pascal na sua comunidade ou igreja paroquial.

PALAVRA DE VIDA DIÁRIA - 05/03/2013

Perdoar de Coração.

O perdão não é um jogo nem uma mágica. É uma decisão que, muitas vezes, pode ser exigente. Em muitas situações, para perdoar, precisamos assumir o prejuízo que o outro nos causou. Isso só é possível quando vamos além do sentimento. É difícil, mas permite que sejamos livres. Quem perdoa aumenta a sua capacidade de amar e é livre de coração.

Palavra de Deus para este dia: Mt 18, 21-35

ESCOLA GEV 2013: UMA EXPERIÊNCIA DE BEBER DA FONTE

A 3ª edição da escola GEV aconteceu com 62 participantes vindos de grupos de vários lugares, e com a presença dos responsáveis regionais do Sul, Sudeste 2, Nordestes 1 e 2 e Cone Sul, e também eu pude ganhar esta graça de estar no meio dessa turma toda.

Os GEV de Argentina, Paraguai e Uruguai estavam todos bem representados, além da presença de Moisés da Fazenda da Guatemala.

Escutar os testemunhos de cada região foi muito rico, comprovando como o nosso carisma realmente está sendo portado avante pelos grupos, cada um com sua particularidade. Logo de cara na primeira missa convidei a todos a consagrar esta escola a Jesus Abandonado.

No dia seguinte Iraci, fundadora, reforçou este desejo com seu pensamento na teleconferência de formação feita com todas as Fazendas da Esperança.

E seguimos aprofundando a realidade do GEV hoje e seus desafios diante do específico destes grupos segundo o regulamento. Um ponto muito aprofundado este ano foi o ES no GEV, o que nos deu novo impulso para atraí-los às reuniões.

Também a questão da relação entre Fazenda da Esperança e GEV foi bem aprofundada. O GEV é como um irmão mais novo das Fazendas, que já tem sua maioridade enquanto o GEV está caminhando pra isso.

Dentre os temas de espiritualidade, aprofundamos o amor ao irmão, segundo Chiara Lubich, segundo o texto do Nelson chamado “nossa fonte inspiradora” e segundo o vídeo do Frei Hans quando fala do específico do nosso carisma. Iraci também fez o tema do ano pra nós. Nessa perspectiva terminamos a escola com muita vontade de amar nosso irmão em nossas cidades.

Não podemos nos esquecer da festa onde foi feita a “graduação” onde as regiões expressaram seus folclores e músicas. Cada participante entregou por escrito seu testemunho de vida e de atuação no GEV como “conclusão” da escola.

Durante esses dias em Pedrinhas choveu muito… muito mesmo. Mas penso que a chuva de graças sobre o GEV também foi abundante…

Fonte: Site Oficial da Fazenda da Esperança

segunda-feira, 4 de março de 2013

Palavra de Vida para Março/2013 "QUEM DENTRE VÓS NÃO TIVER PECADO, ATIRE A PRIMEIRA PEDRA" (JO 8,7)

Jesus ensinava no templo quando foi procurado pelos escribas e fariseus que, trazendo-lhe uma mulher apanhada em adultério, disseram-lhe: “A lei de Moisés nos manda apedrejar mulheres como esta. E tu, o que dizes?” (Jo 8,5)

Queriam, com isso, armar-lhe uma cilada. Se Jesus se manifestasse contrário à lapidação, poderiam acusá-lo de agir contra a lei, segundo a qual as testemunhas oculares do delito deveriam ser as primeiras a apedrejar a mulher adúltera, sendo seguidas pelo povo. Se, por outro lado, Jesus confirmasse a sentença de morte, teriam conseguido fazê-lo cair em contradição com sua doutrina sobre a misericórdia divina para com os pecadores.

Mas, Jesus, que estava abaixado e traçava sinais no chão com o dedo – demonstrando assim sua tranquilidade –, levantou-se e disse:

“Quem dentre vós não tiver pecado, atire a primeira pedra”.

Diante dessas palavras de Jesus os acusadores se retiraram um a um, começando pelos mais velhos. O Mestre, dirigindo-se à mulher, perguntou: “Onde estão os outros? Ninguém te condenou?” Ela respondeu: “Ninguém, Senhor”. Então Jesus disse: “Eu também não te condeno. Podes ir, e não voltes a pecar”. (Cf. Jo 8,10-11)

Quem dentre vós não tiver pecado, atire a primeira pedra”.

Com essas palavras, Jesus evidentemente não se demonstra tolerante em relação ao mal, como no caso do adultério. As suas palavras: “Podes ir, e não voltes a pecar”, revelam claramente qual é o mandamento de Deus.

Jesus quer desmascarar a hipocrisia do homem que se arroga como juiz da irmã pecadora, não se reconhecendo também ele como pecador. Evidencia assim, com suas palavras, a conhecida sentença: “Não julgueis, e não sereis julgados; de fato, sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes.” (Mt 7,1-2)

Falando dessa forma, Jesus interpela também aquelas pessoas que condenam os outros de forma incondicional, sem levar em consideração o arrependimento que pode brotar no coração do culpado. E mostra claramente qual é o seu comportamento diante de quem fracassa: ter misericórdia. Quando todos se afastam da adúltera, “ficam apenas dois – diz Santo Agostinho, bispo de Hipona –: a miséria e a misericórdia” (cf. Comentário do Evangelho de João, 33,5).

“Quem dentre vós não tiver pecado, atire a primeira pedra”.

Como podemos colocar em prática essa Palavra?

Lembrando-nos, diante de qualquer irmão ou irmã, que também nós somos pecadores. Todos nós já pecamos e, mesmo quando nos parece não ter cometido faltas graves, devemos sempre nos lembrar que para nós é difícil avaliar o peso das circunstâncias que levaram outros a cair a tal ponto, a afastar-se tanto de Deus. Como nos teríamos comportado nós, se estivéssemos no lugar deles?

Também nós, vez por outra, já rompemos o laço de amor que devia nos unir a Deus, e não fomos fiéis a Ele.

Se Jesus, o único homem isento de pecado, não jogou a primeira pedra na adúltera, muito menos nós podemos fazê-lo, contra quem quer que seja.

Portanto: devemos ter misericórdia para com todos e reagir contra certos impulsos que nos levam a condenar sem dó nem piedade; devemos saber perdoar e esquecer. Não guardar no coração resíduos de julgamentos ou de ressentimentos, onde podem se abrigar a ira e o ódio que nos afastam dos irmãos; devemos ver cada um como se fosse uma pessoa nova.

Se, em lugar do juízo e da condenação, tivermos no coração o amor e a misericórdia para com todos, ajudaremos cada um a iniciar uma vida nova e lhe transmitiremos, em cada situação, a coragem necessária para recomeçar.

Chiara Lubich

Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em março de 1998

sábado, 2 de março de 2013

REFLEXÃO PARA O 3º DOMINGO DA QUARESMA

Cidade do Vaticano (RV) - A cena de Moisés e da sarça ardente, que temos na primeira leitura, apresenta-nos o coração do grande líder judeu. Moisés possuía grande sensibilidade e senso de justiça. Ele se revoltou com a injustiça praticada em relação a um homem judeu e deixou vir à tona um grande arroubo em favor do oprimido. Ele demonstrou ser possuído por grandes paixões.

É de homens assim que Deus quer precisar para agir no mundo. Deus deu missão a Moisés, a Sansão, a Davi, a João Batista, a todos aqueles que se deixaram tomar por uma grande paixão em favor do ser humano. Vejamos nossos santos: Madre Paulina, Santo Antônio Galvão, Beato Anchieta, e tantos outros!

Mas voltemos a Moisés. Em suas orações, percebeu que Deus precisava dele. Deixou-se tocar pelo Senhor no momento em que se revoltou quando viu injustiças. Mais tarde, refletindo sobre esses fatos, percebeu que deveria deixar sua vidinha acomodada de pastorar rebanho, de estar com a família e com os amigos para se colocar a serviço de Deus, a serviço do povo.
Sabia que Deus estaria sempre com ele e jamais o abandonaria, nem a ele e nem aos seus.

Essa vocação para ser libertador, nasceu junto a uma imperfeição grave. Moisés agiu com violência matando o egípcio que oprimia um seu conterrâneo. Mesmo assim, Deus viu nele qualidades de libertador.

Agora, no Evangelho, Jesus vai corrigir essa ação de Moisés, ao não concordar com a indignação do povo em relação a Pilatos. Jesus não concorda nem com a retribuição sanguinária à atitude de Pilatos e nem em atribuir aos galileus mortos alguma culpa.

Jesus não concorda que cultivemos sentimentos de violência contra as pessoas que nos fizeram mal. Ele convida todos a uma mudança, a uma conversão.
A parábola da figueira estéril nos convoca a uma paciência e esperança divinas, tolerantes com as fraquezas humanas. Tolerante, mas não conivente ou negligente.

Deus nos quer pessoas apaixonadas, vibrantes, dedicadas à missão até a raiz de nossa existência, contudo ele nos quer cidadãos absolutamente convertidos ao bem. (CAS)
 
Fonte: Site da Rádio Vaticano

PALAVRA DE VIDA DIÁRIA - 02/03/2013

Voltar para casa do Pai.
 
É uma história que você conhece. Parece um pouco com a sua vida? Acredite: Deus está sempre pronto para nos acolher de volta. Ele coloca sinais que indicam a direção de nossa casa verdadeira. A confissão é um desses sinais. Os atos de amor e o perdão também. Você não foi feito para comer a lavagem do pecado e do vício. O Pai mandou preparar para você uma festa belíssima. É a festa do recomeço. Converter-se é recomeçar. É voltar à vida.
 
Palavra de Deus para este dia: Lc 15, 1-3.11-32  

sexta-feira, 1 de março de 2013

PALAVRA DE VIDA DIÁRIA - 01/03/2013

Entregar os frutos no tempo certo.

Somos imensamente amados por Deus. Conseguimos retribuir um pouco desse amor vivendo a Palavra. Os atos concretos feitos ao irmão são a entrega dos frutos que Deus faz surgir em nossas vidas. Quem deixa de fazer o bem e quem se nega a partilhar as experiências que fez, rouba frutos que pertencem a Deus. Entregue a Deus a cada dia, como resposta de amor, o bem feito ao outro. São frutos preciosos para Ele.

Palavra de Deus para ser vivida e refletida neste dia: Mt 21, 33-43.45-46

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

BENTO SVI GARANTE REVERÊNCIA E OBEDIÊNCIA AO NOVO PAPA


Cidade do Vaticano (RV) – Após ouvir a saudação do Decano do Colégio Cardinalício, Bento XVI tomou a palavra para se despedir dos Cardeais.

Assim como o Card. Sodano, o Papa também citou a experiência dos discèipulos de Emaús, afirmando que também para ele foi uma alegria caminhar em companhia dos cardeais nesses anos na luz da presença do Senhor ressuscitado.

Como disse ontem diante de
milhares de fiéis que lotavam a Praça S. Pedro, a solidariedade e o conselho do Colégio foram de grande ajuda no seu ministério. “Nesses oito anos, vivemos com fé momentos belíssimos de luz radiosa no caminho da Igreja, junto a momentos em que algumas nuvens se adensaram no céu. Buscamos servir Cristo e a sua Igreja com amor profundo e total. Doamos a esperança que nos vem de Cristo e que é a única capaz de iluminar o caminho. Juntos, podemos agradecer ao Senhor que nos fez crescer na comunhão. Juntos, podemos pedir para que nos ajude a crescer ainda nessa unidade profunda, de modo que o Colégio dos Cardeais seja como uma orquestra, onde as diversidades, expressão da Igreja universal, concorrem à superior e concorde harmonia.

Aos Cardeais, o Papa expressou “um pensamento simples” sobre a Igreja e sobre o seu mistério, que constitui para todos nós a razão e a paixão da vida, escrita por Romano Guardini. Ou seja, de que a Igreja não é uma instituição excogitada, mas uma realidade viva. Ela vive do decorrer do tempo, transformando-se, mas em sua natureza permanece sempre a mesma. O seu coração é Cristo.

“Parece que esta foi a nossa experiência ontem na Praça. Ver que a Igreja é um corpo vivo, animado pelo Espírito Santo, e vive realmente da força de Deus. Ela está no mundo, apesar de não ser do mundo. É de Deus, de Cristo, do Espírito Santo e nós o vimos ontem. Por isso é verdadeira e eloquente a outra famosa expressão de Guardini:

A Igreja se desperta no ânimo das pessoas. A Igreja vive, cresce e se desperta nos ânimos que, como a Virgem Maria, acolhem a palavra de Deus e a concebem por obra do Espírito Santo. Oferecem a Deus a própria carne e o próprio
trabalho em sua pobreza e humildade, se tornando capazes de gerar Cristo hoje no mundo.

Através da Igreja, disse o Papa, o mistério da encarnação permanece presente sempre. E fez um apelo aos Cardeais:

“Permaneçamos unidos, queridos irmãos, neste mistério, na oração, especialmente na Eucaristia cotidiana, e assim serviremos a Igreja e toda a humanidade. Esta é a nossa alegria que ninguém pode nos tirar. Antes de saudá-los pessoalmente, desejo dizer que continuarei próximo com a oração, especialmente nos próximos dias, para que sejais plenamente dóceis à ação do Espírito Santo na eleição do novo Papa. Que o Senhor vos mostre quem Ele quer. E entre vós, entre o Colégio dos cardeais, está também o futuro Papa, ao qual já hoje prometo a minha incondicionada reverência e obediência.”

Fonte: Site da Rádio Vaticano

PALAVRA DE VIDA DIÁRIA - 28/02/2013

Bendito o homem que confia no Senhor.

A base para relacionamentos verdeiros é a confiança. Não distorça a leitura de Jeremias dizendo que não pode confiar em ninguém. Leia o verso cinco até o final. Confiar aqui é no sentido de "segurança de vida". Na vida com Jesus no meio podemos sim confiar uns nos outros. Mas o outro não é a segurança para nossa vida. Quem põe toda sua segurança nos pais, nos filhos, esposa, marido, namorada, bens, emprego... vai se decepcionar. Pessoas, inclusive você, decepcionam. Quem confia em Deus supera a decepção e permanece de pé.

Palavra de Deus para o dia de hoje: Jr 17, 5-10

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

PALAVRA DE VIDA DIÁRIA - 27/02/2013

Quem quiser ser o primeiro, seja o vosso servo.

O poder, o ter e o prazer podem derrubar uma pessoa. Mandar é sempre perigoso. A verdadeira autoridade está na caridade. A liderança é necessária. O autoritarismo não. Lidera de verdade quem sabe servir e ser irmão. Entre amar e ser chefe escolha amar. Cargos e funções passam. O amor permanece para a eternidade.

Palavra de Deus para o dia de hoje: Mt 20, 17-28

BENTO XVI SE DESPEDE DOS FIÉIS NA PRAÇA DE SÃO PEDRO

Cidade do Vaticano (RV) – Histórica audiência geral na manhã desta quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013. Papa Bento XVI, que no último dia 11 surpreendeu o mundo anunciando sua renúncia ao ministério petrino, despediu-se hoje dos fiéis católicos na Praça São Pedro. A Cidade do Vaticano e seus arredores se coloriram com dezenas de milhares de pessoas providas de bandeiras, bancos dobráveis, garrafinhas de água e máquinas fotográficas para imortalizar o evento.

Muitas famílias levaram suas crianças, e visto que as Universidades Pontifícias cancelaram as aulas para permitir que os alunos participassem da audiência, a Praça estava também repleta de jovens, muitos religiosos e religiosas estudantes na cidade.

Bento XVI chegou a bordo do papamóvel, saudando os fiéis de todos os setores do perímetro da Praça São Pedro. O
automóvel parou por alguns instantes para pegar nos braços uma criança e beijá-la na cabeça.

Do palco montado para a ocasião, recebeu um caloroso aplauso de todos os presentes e proferiu a catequese, a última de seu pontificado. Agradecendo principalmente a Deus, que guia e faz crescer a Igreja, o Pontífice quis “abraçar” a Igreja de todo o mundo, assegurando que tem consigo todos nós em suas orações. “Estou realmente comovido e vejo a Igreja viva!” – prosseguiu. Em seguida, disse sentir-se muito confiante de que o Evangelho purifique e renove, levando frutos aonde quer que a comunidade o escute e receba a graça de Deus, vivendo na caridade.

Relembrando o dia 19 de abril de quase 8 anos atrás e o tempo passado até hoje, o Pontífice disse que o Senhor sempre lhe esteve próximo e ele pode sentir cotidianamente sua presença:

Foi um trecho do caminho da Igreja que teve instantes de alegria e de luz, mas também momentos difíceis; tempos de sol e brisas leves, em que a pesca foi abundante, e momentos em que as águas estiveram agitadas e o vento contrário. Mas eu sempre soube que naquele barco estava o Senhor e que o barco não era meu, nem de vocês, mas Dele, que não o deixa naufragar. É Ele que o conduz, certamente através também dos homens que escolhe, porque os quer. Esta foi e é uma certeza que nada pode ofuscar. E é por isso – completou Bento XVI – que hoje meu coração está pleno de graças a Deus, porque nunca fez faltar à Igreja e a mim o seu consolo, sua luz e seu amor”.

O Pontífice destacou também que “um Papa nunca está sozinho no timão do barco de Pedro, embora esta seja a sua primeira responsabilidade”:

“Nunca me senti sozinho, com a alegria e o
peso do ministério petrino. O Senhor colocou a meu lado muitas pessoas que com generosidade e amor a Deus e à Igreja, me ajudaram, estando perto de mim”. Bento XVI citou os cardeais, os colaboradores e todos os funcionários da Santa Sé; os irmãos bispos e a Igreja de Roma, da qual é bispo; e naturalmente todo o povo de Deus:

Nas visitas pastorais, nos encontros, nas audiências, nas viagens, sempre senti muito carinho; mas eu também quis bem a todos, sem distinção. Sempre levei vocês, todos os dias, na oração, com o coração de pai
” – disse, estendendo também seu agradecimento aos diplomatas que representam na Santa Sé “a grande família das Nações”, e aos jornalistas “que trabalham por uma boa comunicação e que desempenham um serviço importante”.

Na sequência dos agradecimentos, Bento XVI citou especialmente as pessoas que de todo o mundo lhe enviaram mensagens de amizade e orações, nas últimas semanas:
“O Papa pertence a todos e muita gente se sente próximo a ele. Recebo cartas de Chefes de Estado, de líderes religiosos, mas também de pessoas simples, que querem enviar-me o seu afeto, que me escrevem como se escrevessem a um irmão, irmã, filho ou filha, com quem mantêm uma relação ‘familiar’ muito carinhosa. Viver a Igreja assim é razão de alegria nestes tempos em que tanto se fala de declínio”.
Em seguida, ele explicou aos fiéis que nos últimos meses, à medida que sentiu que suas forças estavam diminuindo, pediu a Deus, insistindo com as orações, que o iluminasse para tomar a decisão mais justa para o bem da Igreja:
Fiz este passo na plena consciência de sua gravidade e da novidade, mas profundamente tranquilo no espírito. Amar a Igreja significa também ter a coragem de tomar decisões difíceis, tendo sempre em vista o bem da Igreja e não de si próprio”.
Lembrando novamente o que sentiu no dia de sua eleição, em 2005, o Papa disse que “quem assume o ministério petrino perde a sua privacidade; passa a pertencer sempre e totalmente a todos, a toda a Igreja. A dimensão privada é excluída de sua vida. Eu pude perceber, e percebo especialmente agora, que ao doar a própria vida, nós a recebemos”.
“Minha decisão não implica no retorno à vida privada. Não terei mais viagens, audiências, conferências, etc; mas não abandonarei a Cruz, continuarei junto ao Senhor Crucificado, de um modo novo. No ofício da oração, permanecerei no ‘espaço’ de São Pedro. São Bento, cujo nome adotei como Papa, será um grande exemplo para mim. Ele mostrou o caminho para uma vida que, ativa ou passiva, pertence totalmente à obra de Deus”.
Após quase uma hora de sua chegada na Praça, o Papa se despediu de todos sob os aplausos da multidão, assegurando que acompanhará o caminho da Igreja com orações e reflexões e pediu que rezemos pelos Cardeais, chamados a um dever tão importante, e pelo novo Sucessor do Apóstolo Pedro. Bento XVI fez resumos de sua catequese em francês, inglês, espanhol, alemão, árabe, polonês, croata, tcheco, romeno, eslovaco e português.

Fonte: Site da Rádio Vaticano

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

PALAVRA DE VIDA DIÁRIA - 26/02/2013

Aprendei a fazer o bem!

Para o pecado e o erro não precisamos de muito treinamento. Praticar o bem exige aprendizado. Atos de amor como lavar o prato dos outros, arrumar a cama de alguém, doar algo. No começo pode até parecer artificial, mas funciona. Quando esperamos "sentir" para fazer, nos escravizamos ao nosso instinto. Amar com atos, parte antes de uma decisão da razão.

Palavra de Deus para ser vivida neste dia: Is 1, 10.16-20

sábado, 23 de fevereiro de 2013

REFLEXÃO PARA O 2º DOMINGO DA QUARESMA

Cidade do Vaticano (RV) - A aliança, o pacto, são gestos humanos que traduzem confiança, promessa, fidelidade, obrigação. A primeira leitura nos fala da aliança de Deus com Abraão. O Senhor gratuitamente propôs aliança com Abraão e ele confiou plenamente em Deus, embora muitas vezes as circunstâncias lhe pudessem levar ao contrário.

Deus é fiel e mesmo que rompamos nosso pacto, o Senhor se mantém fiel.

No Evangelho, Jesus, como de costume, vai rezar. Nessa oração, fica mais claro qual é sua missão. São Lucas diz que durante a oração seu rosto mudou de aspecto. Isso sinaliza que o Senhor estava muito unido ao Pai e nos recorda Moisés quando se encontrava com Deus. Todo encontro com Deus deixa sinais visíveis nas pessoas. Podemos experienciar isso quando rezamos de verdade, quando nos abrimos ao Senhor e não colocamos resistências. Sentimo-nos mais integrados, mais felizes, mais esperançosos e generosos. Sabemos perdoar e desejamos o bem para todos.

Nessa oração, especialmente, Jesus teve consciência de sua missão. Quando São Lucas escreve que Moisés e Elias conversam sobre a paixão de Jesus, está nos dizendo que é nesse momento que Jesus se conscientiza de sua missão, de que deveria passar pelo sofrimento para cumprir sua vocação redentora.

Também o sono dos discípulos é muito simbólico. Eles terão sono também no horto, quando Jesus está se preparando para sofrer. Sono aí significa desconhecimento do que está acontecendo e reação ao sofrimento.

Poderemos fazer, neste momento, uma reflexão: se Jesus aceitou a cruz, aceitou sofrer por todos nós, haverá outro caminho para os homens resolverem seus problemas que não seja através desta, através do sacrifício pelo outro? Será que nossos problemas familiares, nossos problemas de relacionamento, nossos problemas econômicos e sociais não deverão ser solucionados através da cruz, isto é, através da renúncia, da entrega generosa de nossa vida? Só através do caminho da cruz conquistaremos a vida! Verdadeiramente a cruz é a árvore da Vida, de onde pendeu Jesus!

A segunda leitura nos ajuda a entendermos que é na cruz que está a vida. Viver egoisticamente não leva à felicidade. Esta consiste em fazer morrer dentro de nós o egoísmo, em não nos apoiarmos apenas no cumprimento da Lei, em sacrificarmos o mundo e a nós mesmos pelo amor de Cristo e dos irmãos.

Deveremos ver na cruz o grande sinal da aliança de Deus com os homens. É nela que está nossa salvação, nosso futuro, nossa felicidade eterna. A cruz de Jesus deverá iluminar nossa vida e ser o crivo por onde passam todas as nossas decisões, seja qual for nosso estado de vida, se religioso, sacerdotal ou leigo. Será através da cruz que cumpriremos nossa missão e nos encontraremos com Deus. De fato, pende da cruz a redenção da criação, a salvação do mundo e de cada um de nós.
 
Fonte: Site da Rádio Vaticano

PALAVRA DE VIDA DIÁRIA - 23/02/2013

Amai os vossos inimigos e rezaipor aqueles que vos perseguem!
 
Amar não é gostar. É fazer e querer o bem para o outro. Mães que visitam os filhos na cadeia amam, mas não gostam da cadeia. O amor ao inimig custa. Faça o bem. Trate bem. Ajude se for necessário. Peça a Deus pela pessoa. O outro é filho de Deus. Talvez, quem te fez mal nunca mais poderá reverter o mal que fez. Mas você é convidado a ser feliz. Supra o mal quem perdoa e faz o bem. O mal que você não perdoa permanece em você. Já o bem, te liberta e se irradia para muitos.
 
Palavra de Deus para este dia: Mt 5, 43-48